Caso Neymar: Fantástico diz que relatório final aponta contradições e é inconclusivo

A delegada do caso disse que não vê elementos para o indiciamento do jogador e que investigação apresenta versões diferentes

Foto: Reprodução SBT e TV Globo
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O inquérito que apurava as acusações de estupro de Najila Trindade a Neymar Jr. foi concluído no dia 29 de julho. A delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, decidiu não indiciar o jogador crime de estupro. O Fantástico deste domingo (4) divulgou informações do relatório final da polícia. O documento aponta contradições no caso. O advogado de Najila alega que o relatório foi inconclusivo, e que pediu uma acareação entre os envolvidos, mas não foi autorizado pela polícia. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo. A delegada do caso disse que não vislumbra elementos para o indiciamento do investigado por apresentar versões diferentes. No início do mês de julho, o pedido da delegada para prorrogar o inquérito por mais 30 dias foi acolhido pela Justiça para que diligências complementares pudessem ser feitas. Juliana solicitou as imagens das câmeras de segurança do hotel em Paris, na França, onde Najila estava hospedada na noite em que o suposto estupro teria acontecido. A delegada também pediu o prontuário médico do ginecologista da modelo. Apesar de não terem sido entregues, a delegada encerrou a investigação. MP O relatório seguiu para o Ministério Público. O órgão deve avaliar e dar um parecer a partir da decisão da delegada. As conclusões do MP e da Polícia Civil devem servir de base para decisão final da juíza da Vara da Região Sul 2 de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O órgão tem até o dia 15 deste mês para se manifestar. A lei determina que as mulheres nas Delegacia de Defesa da Mulher sejam sempre tratadas como vítimas. Neymar e o pai  acusaram Najila por tentativa de extorsão e denunciação caluniosa.  O crime previsto no Código Penal é aplicado quando alguém aciona o aparato policial ou faz surgir um inquérito contra outra pessoa, sem a denúncia ser verdadeira.