Cerveja Lula Livre é vendida em feira da 17ª Jornada de Agroecologia

Bebida entra no mercado para substituir a Fora Temer, que ficou nacionalmente conhecida ao ser laçada no a no passado

17ª Jornada da Agroecologia. Foto: Gibran Mendes
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[caption id="attachment_134741" align="alignnone" width="1024"] Foto: Gibran Mendes[/caption] Por Gibran Mendes Uma das tendas que compuseram a feira da 17ª Jornada de Agroecologia, que terminou neste sábado (9), na Praça Santos Andrade, em Curitiba, apresentou ao menos dez diferentes rótulos de cerveja. Entre elas, a Lula Livre, que veio para substituir a Fora Temer, que ficou nacionalmente conhecida ao ser lançada no ano passado. O idealizador de ambas, Igor de Nadai, é responsável pela Cervejaria Artesanal Latino Americana, uma das três que marcaram presença na feira. Segundo ele, a Fora Temer “deixou saudade” e não será mais produzida. “Estamos ligados com a conjuntura e o Temer já foi, ninguém mais lembra do vampirão. Agora é Lula Livre e assim que ele for solto vamos fazer a Lula Presidente”, anunciou Nadai. Mas para quem ainda quiser alguma lembrança de Michel Temer, há a cerveja Beber Sem Temer, produzida pela Cervejaria Campesina, que com a paranaense Latino Americana e Apiai compõem o trio de produtoras presentes na feira. Um dos responsáveis pela Campesina e também pelas vendas no local, Eziquiel Porsch, explica que eram dez rótulos disponíveis, com valores entre R$ 15 e R$ 20 a unidade. “Há diversos tipos, como a Red Ale, Amber Ale, Pale Ale, IPA, entre outras” exemplifica. As bebidas são produzidas com materiais orgânicos e agroecológicos. Contudo, não levam a certificação por conta do lúpulo, que é importado. “Neste caso não podemos garantir como os norte-americanos fazem a produção. Mas os produtos locais são 100% orgânicos”, garante. A meta das cervejarias ligadas ao movimento, segundo Porsch, agora é baratear a produção no médio a longo prazo e com isso popularizar o consumo. “Queremos tentar aproximar o preço da cerveja artesanal com a das convencionais para atender um público mais amplo, basicamente deixar acessível para o trabalhador que vive nas favelas, nas comunidades e nos assentamentos e, com isso, também combater a cerveja transgênica”, completou. No caso da Lula Livre, ela é vendida na Feira da Reforma Agrária, que acontece todo segundo sábado do mês, em Londrina, no Paraná. Mas há um esforço para que a bebida acompanhe a cesta de produtos da Reforma Agrária para chegar com mais frequência em Curitiba. Contudo, Eziquiel Porsch trabalha com um sistema de articulação para venda pela internet a partir do perfil da Cervejaria Campesina no Facebook. Outra opção é contato por telefone ou Whats App (049 99841-3198) para fazer a encomenda. Os pedidos podem envolver cervejas de outras produtoras também. “Temos uma articulação entre as cervejarias. Então, é só entrar em contato conosco que faremos o envio”, finalizou.