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Em meio à festa de comemoração do décimo título brasileiro pelo Palmeiras, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e a cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), representada pelo atual presidente, o coronel Antônio Carlos Nunes, e o próximo, Rogério Caboclo - que assume o cargo em abril - tiveram uma primeira aproximação.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, na edição desta terça-feira (4), a entidade, que tem três ex-presidentes envolvidos em denúncias de corrupção — Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero - usou a partida de futebol para fazer lobby com o novo governo.
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Coronel Nunes, tem 80 anos e preside a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 2017. Chegou ao poder graças a uma manobra de Marco Polo Del Nero, banido do futebol após o escândalo de corrupção da FIFA, que nomeou ao cargo o mais velho dentre os oito vices da entidade.
Um dos principais braços da Ditadura Militar na região Norte do Brasil, o coronel também é investigado por supostos desvios de dinheiro. O Ministério Público do Pará apura como foi empregada a verba pública de aproximadamente R$ 3,5 milhões de recebida pela federação paraense de futebol, que ele dirigiu por mais de duas décadas.
Já o futuro presidente, que tem a eleição contestada na Justiça, é afilhado político de Del Nero e aumentou seu patrimônio em 15 vezes desde que assumiu seu primeiro cargo na estrutura futebolísitca, como diretor da Federação Paulista de Futebol (FPF).
Segunda a reportagem da Folha, nesta segunda-feira (3), Caboclo comemorava o sucesso do encontro com o presidente eleito. Em reunião com os dirigentes de federações, ele fez um balanço positivo do primeiro contato com Bolsonaro.
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