O dólar passou por uma nova disparada nesta quarta-feira (28). A moeda estadunidense chegou a subir 2%, mas fechou o dia com alta de 1,31% após a atuação do Banco Central.
Em dado momento, a moeda chegou ao patamar intra-dia mais alto desde de maio, R$ 5,7900, mas encerrou valendo R$ 5,7599. A segunda onda de coronavírus nos Estados Unidos e Europa e as consequências nas contas públicas do Brasil seriam as causas dessa subida.
O dólar turismo também subiu e encerrou o dia em R$ 6,0186, segundo o portal G1.
Levantamento do Uol apontou que em São Paulo a negociação da moeda pode chegar a valores ainda mais altos. Com o cálculo do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), a compra de dólar fica em R$ 6,08. No cartão pré-pago pode chegar a R$ 6,35.
Instabilidade
A instabilidade no mercado financeiro brasileiro se dá principalmente pelos temores da reação do governo Jair Bolsonaro diante de um aprofundamento da recessão mundial diante da nova onda da Covid-19.
A proximidade das eleições nos EUA, com o agravamento da pandemia e a falta de acordo de um novo pacote de ajuda do governo Donald Trump, também causa pânico nos operadores do sistema financeiro.