Empresária que forneceu passaporte falso a Ronaldinho é indiciada por associação criminosa

Em resposta, a defesa da Dalia López diz que o Ministério Público do Paraguai está atrás de "show midiático"

A empresária Dalia López e Ronaldinho Gaúcho (foto: ABC Color)
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A Justiça do Paraguai decidiu nesta terça-feira (10) indiciar a empresária Dalia López por produção e uso de documentos falsos, assim como associação criminosa. López foi a responsável pelos passaportes adulterados do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis. A audiência está marcada para o dia 18 deste mês.

A acusação disse ainda que a empresária fazia parte de uma organização criminosa que conta com a participação de funcionários públicos e de empresas privadas, que tem por objetivo obter negócios jurídicos e benefícios patrimoniais.

A defesa de López alegou que o Ministério Público está atrás de "show midiático" por conta da prisão de Ronaldinho e disse que a empresária não teria que se apresentar para depor. A informação é do jornal paraguaio ABC Color.

Preso preventivamente desde sexta-feira (6), Ronaldinho Gaúcho teria utilizado documentos falsos para entrar no Paraguai com o objetivo de fechar uma sociedade com a empresária.

O próprio advogado de López confirmou a intenção de Ronaldinho em fechar parcerias no país, mas negou que o acordo seria feito com sua cliente. Ele diz que não há “relação contratual ou vínculo comercial com Ronaldinho”. Contudo, os advogados dos irmãos afirmaram em coletiva de imprensa que ambos foram ao Paraguai por conta de Dalia.