Empresas de militares da ativa fecharam contratos de ao menos R$ 2,6 milhões com as Forças Armadas

Levantamento do site Metrópoles mostra ao menos 14 contratos de empresas de militares com as Forças Armadas

Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar (Foto: Divulgação)
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A credibilidade das Forças Armadas está cada dia mais decadente desde que os militares se alinharam ao governo Jair Bolsonaro. A imagem de isenção e patriotismo derrete na mesma proporção, ao serem reveladas relações imorais e até ilegais que fundem interesses privados ao Estado.

Neste domingo (26), levantamento realizado por Lucas Machesini e Raphael Veleda, no site Metrópoles, revela que militares da ativa firmaram pelo menos 14 contratos com as Forças Armadas, em um valor que totaliza R$ 2,6 milhões.

Em um dos casos, no fornecimento de medicamentos para o 61º Batalhão de Infantaria de Selva, em Cruzeiro do Sul, no Acre, há clara ilegalidade no fato de que a Drograria Econômica, que vendeu os produtos, tem como único sócio o terceiro-sargento Wellington Batista de Farias, o que é proibido por lei.

Nos demais casos, os militares constam como sócios nas empresas, como ocorreu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, quando a MM Autopeças, faturou R$ 1,6 milhão entre 2014 e 2015 vendendo peças e serviços para o Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar.

A empresa tem como sócio o primeiro-sargento Luciano de Mello Villa, que está lotado nessa unidade desde 2010.

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