Endividado, patrocinador de filme da Lava Jato entra em recuperação judicial

Empresário Sérgio Amoroso, principal financiador de “Polícia Federal: A Lei é para Todos”, controla o grupo Jari, produtor de celulose solúvel entre Pará e Amapá, que acumula dívida de R$ 1,75 bilhão

Foto: Reprodução/YouTube
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A Justiça do Pará acatou solicitação de recuperação judicial das empresas Jari. O grupo desenvolve inúmeras atividades, entre elas a produção de celulose solúvel no Vale do Jari, região amazônica entre os estados do Pará e do Amapá. Quem controla o grupo é o empresário Sérgio Amoroso, principal financiador do filme “Polícia Federal: A Lei é para Todos”. A produção mostrou somente a visão de policiais federais em relação à Operação Lava Jato. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo. A dívida total alcançou R$ 1,75 bilhão. O objetivo é apresentar o plano de recuperação dentro dos 60 dias previstos em lei. Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Jari Celulose, Patrick Nogueira, disse que o grupo está conversando com os credores com o intuito de elaborar um plano de recuperação judicial que agrade a todos. Narrativa O filme narra até a controversa condução coercitiva de Lula. Mostra, ainda, o dia em que o ex-presidenta manteve um diálogo com a então presidenta Dilma Rousseff em 2016. O ex-juiz Sérgio Moro divulgou um grampo da conversa, o que era ilegal. O filme “Polícia Federal: A Lei é para Todos 2” será produzido, mas não deverá mostrar a prisão de Lula, condenado sem provas, nem o vazamento das mensagens de Moro com procuradores, divulgado pelo The Intercept.