Entrega de faixa preta de jiu-jitsu a Bolsonaro causa atrito entre irmãos Gracie

Para Reyson, irmão de Robson - que concedeu a faixa -, a federação "jamais poderia prestar uma homenagem a um político que tem como ídolo um torturador, assassino e ocultador de cadáveres".

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Principal sobrenome do jiu-jitsu brasileiro, a família Gracie se dividiu com o resultado das eleições. Em mensagem de whatsapp, Reyson Gracie, vice-presidente da Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Rio de Janeiro, manifestou sua indiginação pela faixa preta concedida ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) pelo irmão, Robson Gracie, que preside a mesma federação do esporte. "Como vice-presidente, não fui informado nem consultado sobre essa decisão eleitoreira, que considero um desserviço ao jiu-jitsu e também um desrespeito à memória dos mestres Carlos e Helio Gracie, respectivamente, meu pai e meu tio", disse Reyson. Bolsonaro recebeu a faixa de Robson Gracie no dia 25, ainda em campanha para as eleições presidenciais. Segundo o atleta, a federação "jamais poderia prestar uma homenagem a um político que tem como ídolo um torturador, assassino e ocultador de cadáveres como esse 'senhor' coronel Brilhante Ustra", disse Reyson, pedindo a renúncia do irmão da presidência da entidade.

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