Estudo mostra que, sem auxílio emergencial, queda do PIB seria 2% maior

De acordo com o Ministério da Economia, o auxílio representou mais de 93% da renda das famílias pobres durante a pandemia

Foto: Agência Brasil
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As parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial durante a pandemia, assim como a ampliação do Bolsa Família, conseguiram amenizar em 2% a queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. A estimativa faz parte de um estudo da Universidade Federal Rural do Rio (UFRRJ).

A projeção tomou por base dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que apontavam que o PIB brasileiro seria 7,5% menor em comparação com 2019.

O professor da UFRRJ, Joilson Cabral, um dos quatro autores do estudo, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico que programas de assistência social e com “alta propensão marginal a consumir” costumam contribuir para gerar um aumento instantâneo na demanda, principalmente de produtos essenciais.

De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, o auxílio emergencial representou mais de 93% da renda dos domicílios mais pobres do país durante a pandemia.  Os recursos do auxílio e do Bolsa Família totalizaram, até 3 de julho, R$ 122,17 bilhões.

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