Ex-aliado de governador Pezão fala que pro Rio só resta intervenção federal ou impeachment

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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Presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB), afirmou em entrevista a rádio que essas são as únicas alternativas caso não seja homologado acordo de recuperação fiscal   Por Redação     Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil   Em entrevista ontem à Rádio CBN, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, afirmou que sem a homologação do acordo de recuperação fiscal do Estado com o governo Temer só restarão as alternativas de impeachment do governador Pezão ou a intervenção federal. Do mesmo partido que o governador, Picciani também ocupou a tribuna da Assembleia para bater pesado no ex-aliado. "Há uma constatação de uma pessoa que se elegeu através de muitos companheiros e companheiras no estado todo, mas já se elegeu com um equívoco, que eu não estava na assembleia, não percebi, que foi aquele aumento, quase que uma fraude eleitoral, em junho de 2014, onde chegou-se a aumentar a folha de pagamento em 70% e esqueceu que, na Constituição de 88, tem a isonomia para aposentados e pensionistas. Depois veio a crise do petróleo, veio a queda da arrecadação, mas o outros estados procuraram de uma forma ou de outra a se ajustar", disse. Em encontro como servidores públicos no mesmo dia da entrevista de Picciani, Pezão admitiu que não sabe se vai conseguir terminar o seu mandato. E terá, em breve, votado pedido de impeachment por crime de  responsabilidade. Segundo o presidente da Alerj, esse crime de responsabilidade está caracterizado por dois documentos, parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomendou a rejeição das contas de 2016 do Executivo, e a resposta formal do governo a um ofício enviado pela Alerj, que, segundo ele, comprovaria irregularidades nos repasses orçamentários ao Legislativo e Judiciário.