Exploração ilegal de diamantes em terras indígenas de Roraima é alvo de operação da PF

Segundo a PF, os diamantes da reserva estão entre os mais valiosos do mundo e são vendidos em joalherias de São Paulo e de países como França, Itália e Suíça

Diamantes apreendidos pela PF - Divulgação
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A Polícia Federal (PF) desencadeou na manhã desta quinta-feira (24) a Operação Crassa, contra um esquema de exploração ilegal de diamantes na Terra Indígena Cinta Larga e na Reserva Roosevelt em Rondônia, que movimentaria US$ 20 milhões por mês.

No total, 53 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no interior de Rondônia, São Paulo, Roraima, Paraná, Piauí, Mato Grosso, Minas Gerais e Distrito Federal.

Entre os alvos da operação estão lideranças indígenas, garimpeiros, intermediários e empresários. De acordo com a investigação da PF, esses líderes autorizavam a entrada de garimpeiros na reserva. Depois, um intermediador fazia a ponte com um comprador.

Segundo a PF, os diamantes da reserva estão entre os mais valiosos do mundo e são vendidos em joalherias de São Paulo e de países como França, Itália e Suíça.