Fantástico faz “especial do vexame” de Bolsonaro em NY

Jornalístico dominical da Globo produziu grande reportagem com a sequência infindável de papelões do presidente brasileiro e sua comitiva na vergonhosa ida à Assembleia Geral da ONU

Foto: Agência Brasil
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O Fantástico, tradicional programa jornalístico dominical da TV Globo, exibiu uma grande reportagem sobre a sequência interminável de vexames e papelões do presidente Jair Bolsonaro e de seu séquito de bajuladores durante a ida da comitiva oficial brasileira à Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta semana, em Nova York.

Uma compilação de piadas humilhantes veiculadas em diversos programas de TV dos EUA, em que Bolsonaro é retratado como um lunático negacionista, começou abrindo a matéria, que traria na sequência os mais grotescos episódios que envergonharam brasileiros mundo afora.

A repórter Candice Carvalho, correspondente da emissora na metrópole estadunidense, foi pessoalmente a todos os locais em que Bolsonaro passou vergonha nos EUA durante sua “visita de Estado”. A porta da pizzaria onde o presidente comeu com as mãos, na calçada, por não ter certificado de vacina, a churrascaria na qual almoçou do lado de fora, protegido por um biombo, o consulado britânico, onde foi advertido para se vacinar pelo premiê britânico Boris Johnson, e o local em que Marcelo Queiroga, seu ministro da Saúde, mostrou o dedo do meio para manifestantes.

A matéria falou ainda dos vários casos de contaminação por Covid-19 na comitiva após o fim da viagem, do isolamento de Queiroga num hotel novaiorquino por causa da doença, dos xingamentos públicos aos membros do cortejo presidencial e a Eduardo Bolsonaro numa loja de celulares, da fala do prefeito Bill de Blasio, que afirmou que pelo fato de não se vacinar o presidente não era bem-vindo na cidade, entre outros vexames.

Valeu um destaque especial também o surreal e mentiroso discurso de Bolsonaro na abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU, quando dezenas de fatos falsos e delirantes foram proferidos pelo chefe de Estado brasileiro.