Gleisi consta como "morta" no cadastro do SUS e com apelido "Bolsonaro"

Deputada e presidenta do PT não conseguiu tomar a segunda dose da vacina contra a Covid por conta do erro; suspeita é de ataque hacker

Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados
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A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, se viu em uma situação inusitada. Por mais absurdo que seja, ela está tentando provar que está viva para conseguir receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

No mês de junho, Gleisi se dirigiu a uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS), em Brasília, e conseguiu ser imunizada. Depois disso, profissionais da saúde entraram em contato com dela, afirmando que seu cadastro tinha sofrido uma baixa por óbito.

Para piorar a situação, se é que é possível, ao lado do nome completo dela constava um suposto apelido: “Bolsonaro”.

Hackers

A parlamentar consultou o colega, deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde.

Ele lembrou que o sistema da pasta sofreu um ataque de hackers em 2020 e, por isso, Gleisi aparece como morta. Na oportunidade, Padilha acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) e pediu uma análise da segurança digital do ministério. Gleisi, agora, enfrenta um trâmite burocrático para reativar seu cadastro.

"Meu cadastro no SUS foi cancelado por motivo de óbito e consta no documento, como apelido, o nome do Bolsonaro. Segundo informações isso foi em 19, ataque em massa ao sistema. A fraude deve ter atingido muitas pessoas. O q o MS fez p/ corrigir isso, 2 anos depois? O q vai fazer?", questionou a petista através das redes sociais.