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Governador, que já mandou a polícia bater em professores em 2015, disse em lançamento de programa para estradas que “o Paraná é da sociedade paranaense, que jamais ficará refém dos sindicatos fascistas"
Por Redação* Foto: Orlando Kissner/ANPr
Em evento ontem para lançamento de pacote de recursos para conservação de estradas, o governador Beto Richa (PSDB) disse que “o Paraná é da sociedade paranaense, que jamais ficará refém dos sindicatos fascistas”. E emendou: “encontraram aqui no governador alguém com coragem para enfrentar interesses menores, individualistas e corporativistas. Que não coincidem com os interesses legítimos da sociedade paranaense”. Para ele, direitos de trabalhadores são "privilégios": “a sociedade paranaense não paga seus impostos para garantir privilégios à classes que querem cada vez mais. Em detrimento da saúde e da segurança”... “Não vamos mais ceder as insistentes manifestações por mais privilégios. Aqui não”, concluiu.
A truculência de Richa e seu pouco apreço pelos funcionários públicos e seus sindicatos já ficaram demonstrados quando, em abril de 2015, a PM reprimiu fortemente manifestação de professores contra retirada de direitos dos trabalhadores num pacote de ajuste fiscal. No massacre, mais de 200 pessoas ficaram feridas.
Denúncias de corrupção -- Mas os embates que Richa tem pela frente não são apenas com o funcionalismo. Há cerca de quinze dias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu pedido de abertura de inquérito contra Richa por parte do vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Andrada. A acusação é de cometer crimes eleitorais e tem como base delações premiadas de executivos da construtora Odebrecht.
*Com informações do Blog Caixa Zero