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Cansado de ser chamado de pedófilo, de que apoia o adultério, entre outras mentiras, o deputado federal do PSOL começou a divulgar as identidades para que todos saibam quem é, além de denunciar à Polícia Federal
Da Redação
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) cansou das mentiras e difamações que internautas escrevem nas redes sociais. Passou a denunciar os perfis, divulgando os nomes e rostos, a encaminhá-los para a Polícia Federal e sua equipe entra em contato com os empregadores dessas pessoas.
"Eu cansei. Mesmo. Responder às calúnias e explicar com paciência a verdade já não é suficiente. Eu respondo a uma mentira e eles inventam outra. E, como eles têm dinheiro e podem investir na difamação, é uma luta desigual", disse o deputado.
Essa não é a primeira vez que Wyllys denuncia internautas, no início de setembro fez uma ação similar. "E aviso aos que espalham calúnias: vou continuar fazendo com frequência!"
Segundo o deputado, "os efeitos positivos foram imediatos". Ele afirmou ao jornalista Leonardo Sakamoto, que muitas pessoas apagaram as calúnias e pediram desculpas públicas. ''Hoje eu avalio que demorei muito a tomar a decisão certa em relação a caluniadores, a divulgadores de calúnias e aos que me injuriam nas redes sociais."
"Alguns caluniadores já foram condenados pela justiça. Outros serão em breve. Não ficarão impunes", promete Wyllys. Difamação é crime previsto no artigo 139 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa.
De acordo com o deputado, as principais mentiras ditas nas redes são que ele teria apresentado um projeto de lei para "legalizar" o adultério; que teria defendido a pedofilia em entrevista à CBN, que teria dito que se Bolsonaro fosse eleito presidente, se mataria, que teria afirmado que "a Bíblia é uma piada e quem acredita nela é palhaço".
"Há anos que TODO DIA os canalhas inventam uma mentira nova. Além das anteriores, por exemplo: que apresentei um projeto para mudar a Bíblia, que quero implantar a religião islâmica nas escolas, que fiz prender uma professora evangélica, que propus uma 'bolsa' para as mulheres que fizerem aborto, que quero obrigar as crianças a mudar de sexo, que defendo o 'casamento' entre pessoas e animais", explicou. "A política brasileira está cada dia mais envenenada de fascismo, ódio, burrice e desonestidade, mas eu não vou desistir. Vou continuar lutando por um Brasil mais justo, decente, igualitário e livre."
Veja os perfis denunciados por Jean Wyllys aqui.