Jogos universitários de SP liberam participação de atletas trans nas competições

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O JUCA (Jogos Universitário de Comunicação e Artes), que engloba 8 das principais universidades de São Paulo, alterou seu regulamento deste ano para permitir que transexuais possam participar das disputas de acordo com o gênero que se identificam Por Redação* Em meio às discussões no esporte profissional sobre a presença de transexuais nas competições, o esporte universitário resolveu sair na frente e tomou uma importante decisão. A partir deste ano, o Juca (Jogos Universitários de Comunicação e Artes) passarão a permitir que atletas transexuais disputem as modalidades na categoria feminina ou masculina, de acordo com o gênero que se identificam. A notícia foi dada nesta sexta-feira (9) pelas redes sociais da organização dos jogos. “Pessoas transgênero ainda brigam para conquistar seu espaço na sociedade. No esporte, não é diferente. Enquanto a legitimidade da participação da Tiffany, uma atleta transexual na Superliga de Vôlei, é colocada em jogo, o esporte universitário dá um passo à frente. As atléticas que compõem o JUCA aprovaram a participação de atletas transexuais nos Jogos”, diz o comunicado. O novo artigo do regulamento dos jogos universitários protege dois procedimentos possíveis para os transgêneros. Um deles é só para o caso do atleta querer usar o nome social mas, ainda sim, jogar pela modalidade de seu gênero biológico. A segunda parte do artigo abrange as pessoas que querem jogar a competição pelo gênero que se identifica. Os Jogos Universitários de Comunicação e Artes é uma competição paulista, em nível universitário. Hoje em dia, oito faculdades fazem parte, sendo elas Faculdade Belas Artes, Escola de Comunicação e Arte da USP, Faculdade Cásper Líbero, Mackenzie, Universidade Metodista, PUC de São Paulo, PUC de Campinas e Anhembi Morumbi. *Com Observatório da Discriminação Racial no Futebol