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Marcelo Bretas, juiz responsável pela operação Lava Jato no Rio de Janeiro, se manifestou nas redes sociais nesta quinta-feira (6) a respeito da acusação de estupro recebida pelo jogador do PSG Neymar. Na postagem, Bretas diz que as suspeitas de fraude ou abuso de direitos por parte de Najila Trindade devem ser apuradas: “Nem sempre a vítima é a parte mais fraca da relação”, diz o texto.
Bretas compartilhou junto de sua opinião um tuíte do deputado federal Carlos Jordy (PSL/RJ), no qual Jordy defende o camisa 10 da seleção. "A mulher faz uma acusação de estupro, faz com que o cara tenha sua vida destroçada, ele perde contratações e patrocínios, ela ganha seus minutinhos de fama e o vídeo mostra isso: NADA, além de uma agressão dela contra ele. As feministas vão fazer textão sobre cultura do estupro?", escreveu o deputado na quarta-feira (5). No vídeo mencionado por ambos, Najila provoca Neymar e dá tapas, acusando-o de haver agredido a ela no dia anterior. O trecho de pouco mais de um minuto não menciona outras violações. Segundo a defesa dela, o vídeo completo tem 7 minutos e será entregue à polícia. Em entrevista ao repórter Roberto Cabrini no SBT, Najila confirmou que tinha intenção de ter relações com o jogador quando foi a Paris e quando o encontrou. No entanto, Neymar a teria agredido com tapas e forçou o ato sexual mesmo depois de ela pedir que parasse. Ela também disse que não desejava o sexo naquele momento porque nenhum dos dois tinha preservativo. Neymar foi cortado da seleção na madrugada desta quinta em razão de uma ruptura de ligamento no tornozelo direito, sofrida no amistoso contra o Qatar, em Brasília, nesta quarta (5).Preocupante! Suspeitas de fraude ou abuso de direito pela parte “mais vulnerável” devem ser apuradas com rigor, sob pena de deslegitimar as demais situações de efetiva vulnerabilidade. Nem sempre a vítima é a parte mais fraca da relação.@neymarjr https://t.co/gbPoLer2aD
— Marcelo Bretas (@mcbretas) 6 de junho de 2019