Mortes por policiais de São Paulo registra alta de 45,85% desde gestão Mário Covas

Pico da letalidade ocorreu em 2017, no governo do tucano Geraldo Alckmin, com 940 mortos

Arquivo/Agência Brasil
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Em levantamento divulgado pela ouvidoria das polícias de São Paulo, houve um aumento de 45,85% de mortes provocadas por policiais desde o primeiro mandato do ex-governador Mário Covas (PSDB-SP), em 1995. Durante a gestão do tucano, a média de mortos era de 578 por ano, número que chegou a 843 entre 2014 e 2019. O menor número de óbitos causados por policiais foi em 1996, com 406. Já o pico ocorreu em 2017, durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), com 940 mortos por agentes. A ouvidoria acrescenta que, de acordo com os dados levantados, a letalidade policial cai quando há políticas públicas específicas para combatê-la. No primeiro mandato de Covas, por exemplo, os policiais que se envolviam em mortes eram afastados das ruas por seis meses, passavam a cumprir funções burocráticas e tinham acompanhamento psicológico. Apesar do aumento crescente de mortes por policiais, a maioria dos brasileiros acredita que violência não se combate com investimento em segurança. A nova pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (30) revelou que 57% da população acredita ser mais útil atuar pela melhoria da educação e criação de empregos, por exemplo, do que investir em policiais.