Motoristas de ônibus prometem parar São Paulo contra a reforma da Previdência

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Paralisação no próximo dia 19 foi aprovada em assembleia; além deles, diversas outras categorias devem se mobilizar contra o projeto que o governo reluta para colocar em votação ainda em fevereiro Por Redação, com informações da CUT O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, reafirmou nesta quarta-feira (7) a paralisação no próximo dia 19 contra a reforma da Previdência durante a Assembleia Geral dos Motoristas de Ônibus da Cidade de São Paulo, o SindMotoristas, que reuniu mais de 4 mil trabalhadores na quadra dos Bancários. “Dia 19 é greve nacional no Brasil inteiro contra a reforma da Previdência”, disse Vagner. No final da assembleia, por unanimidade, os motoristas de São Paulo aprovaram a greve contra o fim da aposentadoria caso o governo coloque a proposta em votação. A afirmação feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que colocará a reforma da Previdência em votação no dia 20 “para garantir a mobilização para que possa encerrar esse assunto no dia 20, dia 21, 22 ou, no limite, dia 28” contribuiu para reforçar a decisão de greve nacional. A data ainda não foi definida porque o governo não tem os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287. A assembleia dos motoristas de São Paulo, que contou com a participação de sindicalistas de outras cidades da Região Metropolitana, foi marcada para discutir a reforma da Previdência e a nova lei Trabalhista e votar a paralisação no dia 19, que acabou sendo confirmada porque a categoria está pronta para “ir pra cima”, segundo o presidente do SindMotoristas, Valdevan Noventa. "São Paulo vai puxar a luta da classe trabalhadora, não tenham dúvidas disso", disse Noventa. Foto: Roberto Parizotti/CUT