Muro de vidro da USP quebra pela 16ª vez em São Paulo

Pela segunda vez em menos de uma semana, um painel de vidro do muro que separa a marginal Pinheiros da raia olímpica da USP foi quebrado, na madrugada desta quinta-feira (2). É o 16o episódio do gênero

Muro da Raia-Olímpica. Foto: Marcos Santos (USP)
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Pela segunda vez em menos de uma semana, um painel de vidro do muro que separa a marginal Pinheiros da raia olímpica da USP (Universidade de São Paulo) foi quebrado, na madrugada desta quinta-feira (2). É a 16a vez que o muro de vidro da USP é danificado. Cada placa é avaliada em R$ 4.000. Ainda não há previsão para monitoramento por imagem do muro. Segundo a Guarda Municipal, os danos ao muro da raia da USP ocorrem sempre no mesmo horário e dias: quinta sexta e domingo. Inaugurado em 4 de abril, pouco antes do prefeito João Doria deixar a Prefeitura para se candidatar ao governo do Estado, o projeto de implantação das placas está estimado em R$ 15 milhões. O custo futuro de manutenção, porém, deve ficar com a USP. Para que o monitoramento funcione, a USP precisa providenciar uma conexão wifi para as câmeras. O projeto foi muito criticado pela universidade, por uma série de motivos. É um projeto caro, cuja manutenção ficará a cargo da USP. Apesar da Prefeitura insistir na tese de vandalismo, a vibração causada pelo enorme tráfego da Marginal é a provável causa para a sequência de vidros danificados. Em testes realizados na prefeitura, os vidros (que seriam cinco vezes mais resistentes que os comuns) suportaram até batidas de martelo. A dúvida é se foi colocado na raia material idêntico ao do teste. Além disso, a Prefeitura investe recursos de segurança na vigilância do muro: a Prefeitura chega a colocar até três carros da guarda no período noturno, além de haver vigilantes contratados pela USP que ficam no lado interno. Mesmo com o policiamento preventivo, os incidentes continuam a se repetir desde a inauguração do muro de vidro, em abril.