Neymar é investigado e caso vira tema de debate na rede

O caso teve grande repercussão nas redes. Mesmo internautas que defenderam Neymar condenaram o fato dele mostrar fotos de mulher que o acusa de estupro

Foto: Reprodução/Instagram
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A Polícia Civil do Rio vai investigar o atacante Neymar Junior por ter divulgado fotos íntimas da mulher que o denunciou por estupro. As fotografias, nas quais a jovem aparece nua, foram expostas pelo jogador em um vídeo postado por ele, na noite deste sábado (1), em seu Instagram. O atacante da Seleção Brasileira divulgou a gravação para se defender da acusação de estupro.
 
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No vídeo gravado por Neymar, o jogador também divulga trechos de conversas que teria tido com a mulher que o acusa do crime. O atleta e a jovem que o acusa serão intimados a prestar depoimento. Além disso, os celulares de ambos passarão por perícia. Entenda o caso Uma mulher de nome ainda desconhecido registrou um boletim de ocorrência acusando o atacante Neymar de estupro. Segundo o documento registrado nesta sexta-feira (31) na 6ª delegacia de defesa da mulher, em Santo Amaro, na capital paulista, o fato teria ocorrido dia 15 de maio, em Paris. Para se defender da acusação, Neymar fez um vídeo, onde alegou que o encontro foi consensual e mostrou as fotos e diálogos com a moça, além, de dizer que tem também vídeos íntimos com a moça que o acusa. A família da jovem que acusou o atacante Neymar de tê-la estuprado em Paris afirma estar surpresa com o episódio. A mãe dela declarou "Não acho que ela faria isso. Não acho que ela inventaria uma coisa dessa. Sangue de Jesus. Eu tô surpresa agora com essa história. Meu Deus". Segundo a família, a jovem de 26 anos saiu de casa há cerca de quatro anos e não os visita com frequência. A última vez em que esteve ali, dias atrás, chegou abalada. Disse que tinha ido a Paris e que a viagem havia sido “turbulenta”. É crime previsto no artigo 218-C do Código Penal "oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio — inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática —, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia". A pena prevista para o crime é de um a cinco anos de prisão. O caso teve grande repercussão nas redes. Veja abaixo algumas das reações:

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