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Ex-ministro de Bolsonaro inventa liderança do segundo lugar em postagem patética: "novo conceito"

Candidato do PL para a prefeitura de João Pessoa passa vergonha nas redes sociais

Marcelo Queiroga é o candidato de Bolsonaro para a prefeitura de João PessoaCréditos: Reprodução/Redes sociais
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O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) inventou um novo conceito na ciência política em postagem nas suas redes sociais. Para divulgar os resultados da pesquisa do Instituto Veritá para a prefeitura de João Pessoa (PB), o bolsonarista afirmou que estava liderando o segundo lugar da pesquisa.

Na postagem no seu Instagram, a página do pré-candidato publicou que "Marcelo Queiroga lidera 2º lugar nas pesquisas".

Na liderança verdadeira - a do primeiro lugar - está Cícero Lucena (PP), atual prefeito da capital.

A pesquisa mostra Queiroga em segundo, empatado tecnicamente com o ex-prefeito Luciano Cartaxo (PT), que tem 14,8%.

O Instituto Veritá ouviu 1.202 eleitores de João Pessoa e a pesquisa tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%.

Nas redes sociais, o bolsonarista virou piada por seu novo conceito. "O novo conceito de liderar o 2º lugar em uma pesquisa", disse um usuário. "Veja como a promessa é que vai ser uma administração inovadora! Já começou inovando nas pesquisas", afirmou outro.

"O SBT dos candidatos. Liderança cada vez mais absoluta do segundo lugar", brincou o jornalista Expedito Paz."Esse país parece muito uma esquete do Porta dos Fundos", disse outro internauta.

Relembre quem é Marcelo Queiroga

Marcelo Queiroga assumiu o posto de ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro entre março de 2021 e dezembro de 2023, sendo uma figura central no escândalo que foi a gestão da pandemia sob o comando da extrema direita.

Durante sua presença no cargo, Queiroga ganhou notoriedade por, mesmo sendo médico, defender a não-obrigatoriedade da vacina, afirmando que "era melhor perder a vida do que a liberdade".

Ele também foi o homem que defendeu e validou a existência do tratamento precoce para a covid-19. Além disso, inflou em 4 mil vezes o número de possíveis óbitos relacionados à vacina de covid.

Em 2021, ele foi eleito o pior ministro do governo Bolsonaro em uma votação feita pelos leitores da Revista Fórum. 

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