Padrasto de estudante picado por naja, PM teria ajudado a ocultar provas sobre tráfico de animais

Coronel foi visto saindo do prédio em que a família mora carregando caixas com os animais

Foto: Reprodução
Escrito en BRASIL el

O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Eduardo Condi, foi alvo da segunda fase da Operação Snake, deflagrada nesta quinta-feira (16) pela 14ª Delegacia de Polícia, por suspeita de ajudar a ocultar provas em investigação sobre tráfico de animais.

O militar é padrasto do estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, que foi picado por uma cobra naja. O jovem também foi alvo da operação.

De acordo com reportagem do Metrópoles, o jovem é apontado como proprietário da naja e de mais 16 serpentes contrabandeadas. O padrasto do garoto foi visto saindo do prédio em que a família mora, no Guará, carregando caixas com os animais. A movimentação ocorreu logo depois do ataque da cobra.

Durante a operação desta manhã contra o estudante, foram apreendidos diversos documentos, celulares, medicamentos de uso veterinário, mais uma serpente e vários itens usados na criação ilegal de animais silvestres e exóticos.