Pastor vai à Disney e viraliza ao reclamar de ter que usar máscaras e da bissexualidade da princesa

Após cair no ridículo com mais de 21 mil deslikes e risos, além de quase 500 comentários e 3,4 mil compartilhamentos, ele apagou a postagem, mas nós guardamos o print. Veja aqui

Pastor Samuel Vitalino. Foto: Reprodução
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O pastor presbiteriano Samuel Vitalino viralizou nas redes, nesta quarta-feira (19), após postar em sua conta do Facebook inúmeras mazelas que diz ter sofrido durante seu passeio na Disney, entre elas usar máscara o tempo todo e a bissexualidade da “próxima princesa”.

Entre as principais lamúrias do pastor, ou quase a única, está no fato de que ele e as crianças tiverem que, pasmem, usar máscaras de proteção contra o Coronavírus durante todo o tempo.

“Viemos sabendo que teríamos que usar máscara, o que por si só já é uma chatice, mas as poucas vezes que tiramos do nariz para respirar um pouco de ar puro, já chega alguém com grosseria e voz alta”, escreveu.

Bissexualidade

Ao final, veio o golpe de misericórdia que transformou o passeio do pastor em uma “lástima contagiante”:

“No meio do dia, recebi a notícia (https://www.radiotimes.com/news/tv/2020-08-16/disney-first-bisexual-lead-character-the-owlhouse/) que a próxima princesinha será bissexual”.

O passeio desastroso do pastor e sua família acabou gerando inúmeras críticas e piadas. Internautas não perdoaram: “gente rica fazendo riquice”; “venham ver o sofrimento desse cidadão de bem”; “White people’s problem”; “Imagina você ter que trabalhar direto com turistas no meio de uma pandemia meu filho?! Estaria sorrindo e feliz? Faça me um favor, saia dessa bolha onde vives e encare o mundo real!”, entre outras.

Post apagado

Após cair no ridículo com mais de 21 mil deslikes e risos, além de quase 500 comentários e 3,4 mil compartilhamentos, Samuel Vitalino apagou a postagem, mas a Fórum guardou o print e to texto na íntegra. Veja abaixo:

WORST DAY EVER - ALEGRIA CADA VEZ MAIS DISTANTE

Vir ao parque da Disney sempre foi um encanto para nós e para as crianças, mas a mentalidade vendida conseguiu tornar o que poderia ser um sonho, num pesadelo.

Temos o pacote anual, mas estou desfazendo ainda hoje. Hoje, se alguém me pagar para ir a um desses parques, ainda assim, não vale à pena.

Viemos sabendo que teríamos que usar máscara, o que por si só já é uma chatice, mas as poucas vezes que tiramos do nariz para respirar um pouco de ar puro, já chega alguém com grosseria e voz alta.

Os funcionários, sempre conhecidos por ser felizes e de bem com a vida, estão chatos, grosseiros, inflexíveis, sem graça.

As restrições são tantas que não há espaço para alegria, prazer ou, sequer, uma boa conversa embaixo de uma árvore, sem que alguém não chegue para mostrar alguma coisa que estamos fazendo errado.

Implacável, marcação cerrada, a antiga e doce “have a magical day” deu lugar ao seco e grosso “cover your nose, sir.”

Sempre fui defensor da Disney, mas a agenda está mais forte que a lógica e a razão.

A foto é sugestiva, a Joy (Alegria), personagem de Inside Out (Divertida-Mente) nem chegava perto das crianças. Aliás, dos funcionários, muitos dos visitantes também estavam sisudos, nervosos... foi uma lástima contagiante.

No meio do dia, recebi a notícia (https://www.radiotimes.com/news/tv/2020-08-16/disney-first-bisexual-lead-character-the-owlhouse/) que a próxima princesinha será bissexual.

Basta! Já escrevi muito extraindo o “lado positivo” de filmes e histórias, mas a agenda, outrora escondida, agora está escancarada, tornando o que já foi cheio de magia, em uma instituição que conseguiu perder completamente a graça.

Tchau, Mickey... foi bom enquanto durou.