Pesquisa IBGE: Falta de emprego atinge 27,6 milhões de pessoas no 2º trimestre

Maiores taxas de desocupação entre as unidades da federação foram: Amapá (21,3%), Alagoas (17,3%), Pernambuco (16,9%), Sergipe (16,8%) e Bahia (16,5%)

A fila do desemprego
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De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (16), no segundo trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) foi de 24,6%, o que representa 27,6 milhões de pessoas. Os números refletem as políticas econômicas do governo de Michel Temer.

As maiores taxas de desocupação entre as unidades da federação foram: Amapá (21,3%), Alagoas (17,3%), Pernambuco (16,9%), Sergipe (16,8%) e Bahia (16,5%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,5%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Rio Grande do Sul (8,3%) e Mato Grosso (8,5%). No Brasil, a taxa de desocupação foi de 12,4%.

O contingente de desalentados no segundo trimestre de 2018 chegou a 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, valor superior ao do 1º trimestre (4,6 milhões) e do 2º trimestre de 2017 (4,0 milhões de pessoas). Esse foi o maior contingente de desalentados da série histórica da PNAD Contínua, que começou em 2012.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, não tinha experiência ou qualificação, era considerado muito jovem ou idosa ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Ela faz parte da força de trabalho potencial.

Com informações da Agência PT de Notícias