A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) afirmam que Adriano da Nóbrega, ex-chefe do Escritório do Crime, fazia transações com uma concessionária de luxo no Rio que apareceu nas buscas de internet de Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco.
Além de aparecer nas buscas do Google de Lessa, a concessionária era frequentada por um homem de confiança do ex-PM. "O estabelecimento Garage Store é suspeito de transacionar com Adriano da Nóbrega, alvo da Operação Intocáveis, e foi pesquisado por Ronnie Lessa junto à ferramenta Google", diz documento das autoridades, segundo reportagem de Flávio Costa, no UOL.
Ainda de acordo com o documento, homens ligados a Lessa e Adriano se conheciam e frequentavam as mesmas festas. Trata-se, portanto, das primeiras provas de proximidade entre Lessa e Adriano.
O ex-chefe do Escritório do Crime foi morto em uma operação policial no interior da Bahia, em fevereiro deste ano. Em agosto de 2018, Adriano prestou depoimentos à Delegacia de Homicídios sobre a morte da vereadora. Sobre Lessa, afirmou apenas "conhecê-lo da Polícia Militar", sem entrar em detalhes.