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Em meio à política genocida de segurança pública que vem sendo encampada pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, policiais militares do estado seguem dando demonstrações de violência gratuita e despreparo. Nesta sexta-feira (11), durante o sepultamento do menino Kelvin, um PM agrediu manifestantes e deu tiros de fuzil para o alto para liberar o trânsito.
"O que faz um PM apontar o fuzil para a população e disparar pro alto para 'abrir caminho para o trânsito', quebrando os protocolos e esquecendo todo o treinamento recebido?", questionou, em suas redes sociais, o jornalista Flavio Fachel. O perfil da Polícia Militar respondeu à postagem, informando que o policial flagrado agredindo manifestantes e disparando para o alto foi preso.
"O comando da #PMERJ reitera que a conduta do policial não é condizente com os protocolos de atuação instruídos e empregados pela Corporação", diz a postagem da corporação.
Os amigos e familiares de Kelvin Gomes Cavalcante decidiram, durante o sepultamento do garoto no Cemitério de Irajá, Zona Norte do Rio, fazer um protesto contra a violência policial. O jovem, de 17 anos, foi assassinado na quinta-feira (10) com seis tiros disparados por policiais militares enquanto cortava o cabelo em uma barbearia na favela Para-Pedro.O que faz um PM apontar o fuzil para a população e disparar pro alto para "abrir caminho para o trânsito", quebrando os protocolos e esquecendo todo o treinamento recebido? A PMRJ prendeu o policial em flagrante e disse que vai dar apoio psicológico ao militar. pic.twitter.com/LyD6Iz3RaE
— flaviofachel (@flaviofachel) October 11, 2019