Por unanimidade, ministros do STF mantêm suspensão de invasões policiais em universidades

Até o momento, seguiram a relatora no entendimento seis ministros, entre eles Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin

Cármen Lúcia discursa na conferência Brasil para a Paz Rio de Janeiro - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia faz conferência sobre o tema: Brasil para a Paz, no Tribunal de Justiça do Rio (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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[caption id="attachment_143717" align="alignnone" width="700"] Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil[/caption] Por unanimidade, os ministros do Supremo tribunal Federal (STF) determinaram, nesta quarta-feira (31), a manutenção da decisão da ministra Cármen Lúcia, que optou por suspender ações da Justiça Eleitoral, que determinaram ações policiais e de fiscalização eleitoral nas universidades públicas durante as eleições, de acordo com informações de André Richter, da Agência Brasil. Todos os ministros seguiram a relatora: Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. As decisões da Justiça Eleitoral em diversos estados foram muito questionadas pela Procuradoria-geral da República (PGR). De acordo com Raquel Dodge, as deliberações ofenderam os princípios constitucionais da liberdade de expressão e de reunião. Após as determinações dos juízes eleitorais, os tribunais regionais eleitorais (TREs) informaram que decisões foram tomadas com o objetivo de coibir a propaganda eleitoral irregular a partir de denúncias feitas por eleitores e pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).