Presa por assalto a banco em MT recebe bolsa família

Os dados no Portal da Transparência, do governo federal, apontam que, nos últimos dois anos, pouco mais de R$ 3,6 mil foram destinados para a suspeita.

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Os dados no Portal da Transparência, do governo federal, apontam que, nos últimos dois anos, pouco mais de R$ 3,6 mil foram destinados para a suspeita.  Da Redação* Lúbia Camilla Pinheiro Gorgete, presa e  acusada de integrar quadrilha que assaltou pelo menos 10 agências bancárias em Mato Grosso, recebe benefício do Bolsa Família. Os dados no Portal da Transparência, do governo federal, apontam que, nos últimos dois anos, pouco mais de R$ 3,6 mil foram destinados para Lúbia. Ela e outras 12 pessoas foram presas durante a operação Luxus deflagrada nesta quinta-feira (4). Os integrantes da organização ostentavam com viagens, carros de luxo e barcos, custeados com dinheiro proveniente dos roubos, segundo a Polícia Civil. Fotos divulgadas por eles em redes sociais levantaram a suspeita. Nesse ano, de acordo com o Portal da Transparência, Lúbia já sacou R$ 326. Em 2015 e 2016, ela recebeu R$ 1,4 mil e R$ 1,8 mil, respectivamente. Segundo a polícia, integrantes do grupo ostentavam em viagens, festas e passeios de luxo (Foto: Facebook/Reprodução) Segundo a Polícia Civil, ela não tem relação direta com os crimes, mas tem ligação com os assaltantes e usufruía de viagens e passeios de luxo pagos com o dinheiro roubado. A polícia passou a monitorar a quadrilha há 6 meses. Segundo as investigações, os integrantes do bando ostentavam em fotos publicadas nas redes sociais. Eles se exibiam em carros e barcos de luxo, viagens ao Rio de Janeiro, festas e passeios de helicóptero. Homem apontado como líder da quadrilha se autodenomina de 'Showman' em fotos na web (Foto: Polícia Civil/Divulgação) Na web, Gilberto Silva Brasil, apontado como chefe da quadrilha se autodenominava ‘Showman’. Em outras publicações, ele posou para fotos em pontos turísticos do Rio de Janeiro e em eventos no sambódromo, durante o carnaval deste ano. Segundo as investigações, os ladrões tinham acesso aos cofres através de imóveis que ficam ao lado das agências bancárias. “Eles quebravam as paredes, entravam no estabelecimento, desligavam o sistema de alarme e tinham acesso total ao banco”, explicou o delegado Diogo Santana. *Com informações do G1 Fotos: Reprodução Facebook