Preta Ferreira, apresentadora do boletim Lula Livre, é presa em São Paulo

A atriz e cantora foi presa com outras lideranças do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), em São Paulo. Preta é filha de Carmem Ferreira, coordenadora da ocupação do Hotel Cambridge, no Centro de São Paulo, que vem sendo perseguida por membros do Ministério Público paulista

Preta Ferreira, apresentadora do boletim Lula Livre (Reprodução)
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Apresentadora do boletim Lula Livre, a cantora Preta Ferreira foi presa nesta segunda-feira (24). Segundo informações do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), além dela, foram presos Sidney, Ednalva e Angelica de forma temporária e há mandados de busca, apreensão e prisão preventiva contra algumas lideranças. "Os advogados do movimento estão no DEIC, porque foi pedida a detenção temporária da Preta, Sidney, Ednalva e Angelica. Há mandados de busca, apreensão e prisão preventiva contra algumas lideranças. Não se sabe ao certo ainda quantas. Existe risco inclusive de prisão sem audiência de custódia nem possibilidade de pagamento de fiança", diz o movimento em nota no Facebook. "A orientação é que a gente vá ao DEIC prestar nossa solidariedade e protestar contra a criminalização dos movimentos sociais. Já temos três advogados acompanhando", informa o texto. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Cantora e atriz, Preta apresenta o boletim com notícias do ex-presidente Lula. Militante dos movimentos de moradia, ela é filha de Carmem da Silva Ferreira, coordenadora da ocupação do Hotel Cambridge, no Centro de São Paulo. Carmem tem sido perseguida pelo Ministério Público de São Paulo e, em fevereiro deste ano, foi absolvida de um processo movido por promotores que a acusava de extorquir dinheiro de moradores da ocupação. Na ocasião, o advogado de Carmem, Ariel de Castro Alves, disse ao portal G1 que "os promotores queriam “criminalizar os movimentos de moradia, que buscam assegurar o direito de moradia previsto na Constituição Federal, dando utilidade às propriedades abandonadas por especuladores imobiliários nos centros urbanos.” Os mandatos foram expedidos pelo delegado André Vinicius Figueiredo e autorizados pelo juiz Marco Antonio Martins Vargas. Reportagem atualizada às 15h45