Rebelião com briga entre facções deixa 52 mortes em presídio de Altamira, no Pará

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará, 16 detentos foram decapitados. Dois agentes penitenciários, que chegaram a ficar reféns, foram liberados

Foto: Repodução
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Uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, já conta com, ao menos 52 mortos, na manhã desta segunda-feira (29). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 16 deles decapitados. Dois agentes penitenciários, que chegaram a ficar reféns, foram liberados. A rebelião durou cerca de cinco horas. No início da tarde, estava tudo encerrado. O motim teria sido provocado por uma briga entre organizações criminosas. Segundo a Susipe, internos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminal, invadiram o anexo onde estão internos de um grupo rival. A Superintendência ainda não identificou os grupos. Posteriormente, a sala foi trancada e os presos atearam fogo no local. A fumaça invadiu o anexo alguns detentos morreram por asfixia, de acordo com a Susipe. A ação começou às 7h e terminou por volta das 12h. Esse é o segundo maior massacre em presídios de 2019. Em maio, 55 presos foram mortos sob custódia do estado no Amazonas. O Grupo Tático Operacional da Polícia Militar foi ao local. A Polícia Civil, a Promotoria e o Juizado de Altamira também estiveram na unidade participando das negociações para a liberação dos reféns. Com informações do Estadão e do G1