Roberto Jefferson: Contas do PTB estão na mira de apuração sobre fake news

Escoltado por agentes da PF, o ex-deputado deixou o hospital onde esteve internado no Rio e voltou à prisão no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu

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Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de até 30 dias, nesta quinta-feira (14), para que a Polícia Federal (PF) realize uma perícia contábil nas notas fiscais referentes aos serviços prestados ao PTB pela empresa de comunicação responsável por sua assessoria de marketing digital: a Rafaela Armani Duarte - ME.

A medida foi tomada em função do ofício encaminhado pela Corregedoria-Geral Eleitoral, que apura a propagação de fake news por parte do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. e aliado de Jair Bolsonaro. Por meio de redes sociais, ele teria usado a estrutura do partido para disseminar notícias falsas.

De volta à prisão

Jefferson deixou na tarde desta quinta (14) o hospital onde esteve internado no Rio de Janeiro. Escoltado por agentes da PF, ele voltou à prisão no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Alexandre de Moraes determinou, na quarta (13), o “imediato retorno” para a prisão do ex-deputado, depois de receber informações do hospital de que ele já estava em condições de receber alta.

Preso em agosto, também por determinação de Moraes, Jefferson é acusado de ataques às instituições democráticas. Ele estava internado para se submeter a um cateterismo.

“Diante das informações de que o quadro de saúde de Roberto Jefferson Monteiro Francisco evoluiu de modo a permitir sua alta médico-hospitalar, conforme consignado pelo Hospital Samaritano Barra - local indicado pelo próprio custodiado para o seu tratamento -, é certo que o retorno ao cárcere, neste momento processual, é a medida que se impõe, desde que, efetivamente, a alta hospitalar seja concedida pela equipe médica responsável”, afirmou Moraes.