Sala de aula de escola no RS tem quadro com imagem de Hitler

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Imagem do ditador nazista divide espaço na sala "temática" do colégio em Taquara (RS) com quadros de outras figuras históricas. Após foto em que mostra o quadro viralizar, direção da escola retirou a peça  Por Redação  Chamou atenção nas redes sociais, nos últimos dias, uma foto de uma sala de aula de um colégio de Taquara, no Rio Grande do Sul, em que há um quadro com a imagem de Hitler, maior líder do nazismo. O caso veio à tona depois que o próprio Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS) divulgou, em seu site, fotos de alunos da escola prestando as provas da Olímpiada Brasileira de Matemática na sala em questão. Na mesma sala, há ainda quadros com imagens de outras figuras históricas, como Getúlio Vargas e Júlio César. E foi essa a justificativa do Instituto ao divulgar nota sobre o caso: que aquela, na verdade, é uma sala temática para aulas de História. Professores de outros colégios, pais e internautas, no entanto, fizeram críticas ao fato de uma imagem de Hitler sair dos livros de história e precisar ornamentar uma sala - algo completamente inusual. Na nota, o Instituto ponderou, no entanto, que retirou a imagem e que nunca fez qualquer tipo de apologia ao nazismo. “O IACS vem a público tranquilizar a comunidade, os pais e os alunos que confiam  no trabalho realizado por cada um de seus funcionários (...) Durante todas as aulas ministradas, em momento algum defende-se ou prega-se a ideologia do regime nazista. Pelo contrário. Apresenta-se o horror dos regimes totalitários e o papel desempenhado pela democracia para evitar que episódios de tal natureza se repitam. O Instituto Adventista Cruzeiro do Sul reitera a valorização do ser humano e não defende ideias extremas prejudiciais ao indivíduo e à sociedade. E é dessa forma que acredita ser possível fazer do mundo um lugar melhor", diz a nota. No Brasil, qualquer tipo de imagem que faça referência ao nazismo pode ser considerada apologia, o que é enquadrado como crime pela Constituição Federal. Leia também O caso da aula em Recife é apologia ao nazismo?