"Sem contribuição compulsória, Sesc não sobreviveria", diz diretor da entidade em SP

Danilo Miranda afirma que "mesmo que fosse um corte de 10%, 15%, 20%, seria uma coisa imensa. Muito deixaria de ser feito em benefício da população".

Divulgação/TwitterCréditos: SESC/São Paulo
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Em entrevista ao jornalista Filipe Oliveira, na edição desta quinta-feira (20) da Folha de S.Paulo, Danilo Miranda, diretor do Sesc no estado de São Paulo, disse que sem a contribuição das empresas, o sistema S não sobreviveria. "Sem contribuição compulsória, o Sesc não sobreviveria. Nenhum desses "S". Poderia ser outra coisa, um clube social para a comunidade. Isso não tem a ver com o objetivo sócio-cultural que está em nosso DNA, de estar disponível para todos, sobretudo os trabalhadores de comércio e serviços", disse. Ameaçado de cortes pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que prometeu "passar a faca no sistema S", em São Paulo, somente em São Paulo o Sesc tem mais de 2,5 milhões de credenciados e atende mais de 25 milhões de pessoas por ano. "Para nós, mesmo que fosse um corte de 10%, 15%, 20%, seria uma coisa imensa. Muito deixaria de ser feito em benefício da população. São perdas astronômicas", disse Miranda. Leia a entrevista na íntegra.