INVESTIGAÇÃO

Caso Vitória: Perícia faz nova descoberta surpreendente; saiba detalhes

A jovem, de 17 anos, foi encontrada assassinada no dia 5 de março, em uma área rural de Cajamar, na Grande São Paulo

A vítima Vitória Regina de Sousa tinha de 17 anos.Créditos: Reprodução/Redes Sociais
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O caso envolvendo o assassinato brutal de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, ganhou mais um ingrediente na teia de mistério que compõe a história. A jovem foi achada morta, com os cabelos raspados, sinais de tortura e degolada, numa área de mata. Ela era moradora do bairro rural de Ponunduva, em Cajamar, na Grande São Paulo, onde praticamente todos os habitantes se conhecem, e era descrita como uma garota alegre e sem problemas com ninguém.

Durante as investigações, a perícia realizada no automóvel do principal suspeito de matar a jovem, Maicol Antônio Sales dos Santos, descobriu a presença de material genético de uma terceira pessoa.

A informação consta no relatório final apresentado pela Polícia Civil, assinado pelo delegado Fabio Lopes Cenachi. O documento revelou que se trata de um perfil genético masculino ainda não identificado.

O material foi localizado na parte posterior do banco dianteiro direito no automóvel Toyota Corolla, local onde Vitória foi atacada.

Durante coletiva de imprensa, nesta terça-feira (29), o promotor Jandir Moura Torres informou que o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou a instauração de um novo inquérito policial para apurar a possibilidade de participação de outra pessoa no crime de ocultação de cadáver.

O promotor relatou que alguns elementos produzidos ao longo da investigação apontam que, em relação somente a esse crime, “o Maicol pode ter tido a participação de terceiras pessoas que ainda não foram identificadas. Não há suspeitos”, disse Torres.

Novo inquérito

O delegado Fabio Cenachi informou que um novo inquérito será instaurado, porque havia apenas uma pequena porção do material genético masculino. “Naquela pequena porção, por si só, não é possível que você associe a participação de um terceiro indivíduo na ocultação do cadáver. Ela é factível pela presença do material”.

O caso está sob sigilo de Justiça. Por isso, o promotor não forneceu mais detalhes. “Há elementos que apontam que nesse segundo crime, as condições devem ser melhor apuradas porque, é possível que ele tenha tido a participação de mais uma pessoa para ocultar o cadáver”, concluiu.

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