'Tinder' se posiciona sobre caso da advogada que sofreu estupro

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Ana Lucia Keunecke, advogada dos direitos das mulheres, foi estuprada durante um encontro com um rapaz que conheceu no aplicativo. Empresa disse que vai cooperar com as investigações Por Redação A equipe do 'Tinder', aplicativo de relacionamento, enviou ao site da revista Marie Claire uma nota se posicionando sobre o caso do estupro sofrido por Ana Lucia Keunecke. A advogada, que trabalha com direitos reprodutivos e das mulheres, relatou o episódio em que foi estuprada por um rapaz que conheceu no app, em um texto detalhado publicado no site da revista. À Fórum, Ana Lucia falou sobre a repercussão de seu caso e sobre as denúncias que encaminhou ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública. A partir de seu relato, a advogada recebeu uma série de depoimentos de mulheres que passaram por situações parecidas, inclusive em encontros marcados através do aplicativo. Na representação que fez aos órgãos, a advogada pediu para que aplicativos do tipo tenham um botão em que mulheres possam denunciar algum tipo de abuso. Na nota, a equipe do Tinder informou que está "triste" com a notícia e que vai cooperar nas investigações. Confira a íntegra. Estamos profundamente tristes com esta notícia, e nossos pensamentos estão com a vítima. Pessoas mal-intencionadas existem em restaurantes, livrarias, nas redes e nos aplicativos sociais. Embora a grande maioria dos nossos usuários tenha boas experiências em nosso aplicativo, não somos imunes a malfeitores. Encorajamos que o usuário que tenha sido vítima de crime reporte o caso para as autoridades locais. Iremos cooperar com as autoridades no que for preciso para auxiliar nas investigações. Além disso, recomendamos aos nossos usuários que conheçam nossas dicas de segurança, disponíveis online e no aplicativo, e denunciem qualquer atividade suspeita no próprio app ou pelo e-mail [email protected].