O ex-presidente Lula na capa da revista Time dominou o debate eleitoral no Twitter nesta quarta-feira (4), com repercussão amplamente favorável ao petista. É o que mostra a análise das redes feita pela plataforma de dados da Revista Fórum, a Data Fórum, que monitorou 783.529 postagens públicas que fizeram menções aos presidenciáveis.
O lulismo somou-se com a comunidade de perfis que comentam entretenimento e cultura pop, que comemorou a capa da Time. Juntos fizeram 48% do total.
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O cirismo ficou junto com a comunidade de repercussão dominada pelo lavajatismo, que fez coro junto ao Bolsonarismo para criticar a capa da Time.
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Bolsonaristas (verde) - 39%
Apesar de a notícia mais marcante do dia ser o Lula na capa da Time, o bolsonarismo também utilizou outros assuntos para mobilizar o grupo, com o Kim Paim insistindo em um elo de Lula com a Globo e o Bolsonaro atacando Anitta e Leonardo DiCaprio. A entrevista de Lula aparece de forma depreciativa, ao dizerem que a Time faz parte de um complô global da imprensa para eleger Lula.
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Lulistas (rosa) - 33%
A comunidade reuniu lulistas e atores de rede menos envolvidos na questão político-partidária, e teve como tema central a capa da revista Time com Lula. Repercutiu bastante a montagem do Lula com um sabre de luz, em alusão ao Dia do Star Wars, que recebeu o apoio do astro Mark Hamill. Também estiveram presentes críticas ao atual presidente por suas políticas para os povos indígenas.
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Entretenimento / pró-Lula (laranja) - 15%
Esta comunidade comemorou a capa da revista Time com Lula e fez críticas ao Bolsonaro, principalmente por suas falas em relação aos artistas Anitta e Leonardo DiCaprio. Foi criticada a tática de diversionismo bolsonarista, que tenta descontextualizar falas do Lula para desviar a atenção dos problemas do governo Bolsonaro.
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Lavajatistas / Ciristas (azul) - 8%
Lavajatistas e ciristas formaram uma mesma comunidade. A tônica dos destaques são críticas ao Lula por sua entrevista a Time. O ponto destacado por eles para fundamentar a crítica foi a fala de Lula sobre a Guerra da Ucrânia, destacada pela mídia comercial.
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Metodologia
O estudo considera dados coletados a partir de termos de busca específicos recolhidos junto à API do Twitter em determinado período. Os dados (todos públicos) são submetidos a algoritmos de clusterização e ranqueamento, tendo como base as relações de retweets entre os usuários. Neste sentido, são formadas comunidades e atribuídos graus de relevância aos atores de rede, obedecendo aos critérios algorítmicos a que os dados foram submetidos.