Levantamento DataFórum desta quinta-feira (9) revela que a pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), que aponta que a fome atualmente atinge 33,1 milhões de pessoas no Brasil predominou nos debates dos grupos lulistas.
Entre os grupos bolsonaristas teve forte repercussão a fala de Jair Bolsonaro (PL) em defesa das fake news. Em discurso no Palácio do Planalto, o presidente atacou a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a cassação do deputado de extrema direita Fernando Francischini (União Brasil-PR), que perdeu o mandato por espalhar fake news.
Para Bolsonaro, usando a cassação de Francischini como embasamento, toda a imprensa deveria ser fechada, pois, na opinião do ocupante do Palácio do Planalto todos os meios de comunicação brasileiros "são disseminadores de fake news". "Não existe tipificação penal para fake news. Se for para punir a derrubada de páginas, qeu se feche a imprensa brasileira, que é uma fábrica de fake news", disse o presidente.
Órfãos de um candidato à presidência da República, os grupos lavajatistas repercutiram as declarações do jornalista Tiago Leifert em defesa do voto nulo. Os militantes da extinta Operação Lava Jato trabalharam com o discurso de que as pessoas têm o direito de não votar no Lula e nem em Bolsonaro.
Foram analisados 738.424 tweets a partir das seguintes autoridades pesquisadas: 'Lula', 'Bolsonaro', 'Ciro', 'Moro', 'Alckmin', 'Eduardo Leite' e 'Simone Tebet'.
Lulistas criticam volta do Brasil ao mapa da fome
A fome foi o principal tema da comunidade lulista, que repercutiu bastante a informação de que 33 milhões de pessoas estão passando fome no Brasil de Bolsonaro.
A derrota de Moro na justiça eleitoral, que negou o reconhecimento do seu domicílio em SP, foi alvo de chacota entre lulistas. Também repercutiu o cancelamento da divulgação da pesquisa XP/Ipespe.
Bolsonaro desdiz frase sobre fechamento da imprensa
Navegando na contradição, Bolsonaro demonstrou irritação no Twitter, afirmando que ele não falou em fechar a imprensa quando proferiu a frase “Se for para punir fake news com a derrubada de páginas, fechem a imprensa brasileira”. Franchischini também apareceu na comunidade afirmando que não há lei que criminalize fake news.
O grupo comemorou o “discurso duro” de Bolsonaro ao inflar o entrevero entre Forças Armadas e TSE.
Lavajatistas defendem o direito ao voto nulo
O apoio às falas de Tiago Leifert foi destaque quase que unânime nesta comunidade de compartilhadores, revelando sua opção pelo voto que não seja em Lula nem em Bolsonaro.
Moro destacou site O Antagonista com matéria dizendo que a maioria dos eleitores consideram Lula culpado.
Tiago Leifert vira piada na comunidade pop
Esta comunidade reuniu perfis de fora da bolha de engajamento político, com tiradas de humor em apoio a Lula. Vídeo de Tiago Leifert foi escrachado, com corte de vídeo do youtuber Casimiro, onde ele critica a divulgação de besteiras na Internet.
Houve ainda destaque para sacadas de humor em outras frentes, todas muito favoráveis ao Lula.
Sem novidades, Ciro volta a atacar Lula
Cirismo, com baixo volume no Twitter, ainda traz cortes do Flow Podcast. Ciro atacou Lula, ao afirmar que ele teria mentido ao dizer que não sabia de onde teria vindo Ricardo Salles.
Um dos destaques argumentou que Ciro foi o único dos pré-candidatos a se pronunciar sobre o rol taxativo da ANS.