Disney afasta e corta salário de 100 mil funcionários, mas mantém bônus de executivos

A empresa vai pagar apenas benefícios durante o afastamento. Trabalhadores deverão recorrer ao auxílio do governo para se manter durante a crise do coronavírus

Parque da Disney na Flórida, Estados Unidos (Reprodução)
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A Disney afastou neste domingo (19) cerca de 100 mil funcionários nos Estados Unidos por conta da pandemia do coronavírus. A informação é do do jornal norte-americano Financial Times, que também disse que os trabalhadores não receberão salário da companhia durante este tempo, apenas seguros e benefícios.

Com isso, a equipe da maior empresa de entretenimento do mundo terá que depender dos auxílios do governo durante a crise, algo que foi encorajado pela própria Disney, de acordo com o jornal norte-americano. Contudo, ainda conforme reportagem do Financial Times, a empresa vai manter o esquema de bônus de executivos e pagamento de dividendos de US 1,5 bilhão.

No ano passado, a Disney faturou US 7 bilhões com seus parques, experiências e produtos, totalizando quase metade de seus lucros operacionais. Contudo, as ações da empresa caíram cerca de um quarto desde o início do surto de coronavírus.

Alguns executivos da Disney decidiram cortar seus próprios salários durante o surto, como foi o caso do presidente executivo Bob Iger, que recebe cerca de US 3 milhões. Já o CEO Bob Chapek renunciou metade do seu salário de US $ 2,5 milhões.

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