Alexandre Padilha mostra todas as vacinas que Bolsonaro se recusou a comprar

“São quase 430 mil vidas perdidas e a culpa é do governo genocida”, postou o deputado federal

O deputado Alexandre Padilha - Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) fez um levantamento de todas as vacinas que Jair Bolsonaro se recusou a comprar. Caso sua conduta fosse diferente, o presidente poderia ter minimizado as consequências trágicas da pandemia do corovnavírus e evitado a morte de muitas das mais de 400 mil vítimas fatais.

O parlamentar usou as redes sociais para divulgar a lista dos imunizantes que Bolsonaro recusou no passado recente.

Foram 138 milhões da OMS Covax; 100 milhões da Sputnik; 200 milhões da Fiocruz/AstraZeneca; 160 milhões da Butantan Sinovac; 70 milhões da Pfizer; 20 milhões da Jonhson; 20 milhões da Moderna; 20 milhões da Bharat.

Padilha, junto aos dados referentes aos imunizantes, fez dois comentários. “Fato é: Bolsonaro recusou vacinas quando foram ofertadas para o Brasil. São quase 430 mil vidas perdidas e a culpa é do governo genocida de Bolsonaro”.

Em seguida, postou mais uma mensagem. “Fato é: empresas ofereceram, separadamente, milhões de doses para o Brasil e Bolsonaro recusou. Bastava ter aceitado a quantidade de doses que o país precisava. Era só fazer o que tinha que ser feito: Aceitar vacinas!”.

https://twitter.com/padilhando/status/1392857692344094721
https://twitter.com/padilhando/status/1392863002135863298

CPI do Genocídio

Em depoimento à CPI do Genocídio, nesta quinta-feira (13), Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer Brasil, afirmou que a primeira oferta de vacinas feita pelo laboratório ao Ministério da Saúde para venda de imunizantes contra a Covid-19 aconteceu no dia 14 de agosto de 2020.

Outras duas ofertas foram feitas, nos dias 18 e 26 do mesmo mês – de 30 milhões e 70 milhões de doses, respectivamente -, mas foram ignoradas por Bolsonaro.

A compra só foi efetivada pelo Executivo em 8 de março de 2021. “Este é o contrato assinado e que estamos trabalhando com o governo do Brasil neste momento”, afirmou Murillo à CPI.