Argentina fecha acordo com a Rússia e vai vacinar 6% da população até o fim de 2020

Até fevereiro, o governo de Alberto Fernández prometeu imunizar 10 milhões de argentinos com a Sputnik V, mais de 20% da população

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta quinta-feira (10) que firmou um contrato com o Fundo Soberano da Rússia para vacinar 10 milhões de argentinos até fevereiro de 2021. Cerca de 300 mil já seriam imunizados em dezembro.

"Assinamos o contrato com o Fundo Soberano da Federação Russa que nos garante o fornecimento de vacinas russas para a Argentina. É o terceiro contrato que a Argentina assina", declarou o mandatário em coletiva de imprensa realizada nesta manhã ao lado do ministro da Saúde, Ginés González García.

O presidente garantiu que está tomando todas as medidas para garantir uma rápida aprovação do imunizante na Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT) - equivalente à Anvisa da Argentina - e prometeu que será o primeiro a se vacinar no país, com o objetivo de estimular a vacinação. "Não tenho nenhuma dúvida da qualidade da vacina", afirmou.

A expectativa é que cheguem no país 20 milhões de doses até fevereiro, o que permitiria a imunização de 10 milhões de argentinos - mais de um quarto da população de pouco mais de 44 milhões.

Uma primeira leva de 600 mil insumos deve chegar antes do fim do ano, o que permitiu o presidente estimar uma vacinação de 300 mil pessoas ainda em dezembro. Essa cifra representa 6,7% da população, aproximadamente.

Os grupos prioritários são idosos acima de 60 anos, integrantes das forças de segurança e pessoas com comorbidades.

Esse é o terceiro contrato que o país firma para adquirir imunizantes. Além do fundo russo, foram assinados acordos com a vacina da AstraZeneca, da Universidade de Oxford, e a coalizão Covax, da Organização das Nações Unidas.

Com informações do Página 12 e do Minuto1

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