A farmacêutica AstraZeneca informou que um segundo paciente que participa da terceira fase de testes clínicos da vacina contra o coronavírus no Reino Unido sofreu um transtorno neurológico sem explicações.
No entanto, a empresa afirmou que uma "revisão independente" constatou que em ambos os casos "essas doenças foram consideradas improváveis ??de estar associadas à vacina, ou não havia evidência suficiente para dizer com certeza de que as doenças estavam ou não relacionadas à vacina".
Paul Offit, professor da Universidade da Pensilvânia e membro do Comitê Consultivo de Vacinas da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, afirmou ao jornal The News York Times que não está claro como a empresa ou o governo do Reino Unido determinou que o o segundo caso não estava relacionado à vacina.
No início do mês, os testes com a vacina, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, foram interrompidos por quatro dias depois que uma voluntária britânica apresentou uma reação adversa.