Bolsonaro aceita estender auxílio emergencial, mas limita em duas parcelas de R$ 300

Ideia inicial do ministro da Economia, Paulo Guedes, era pagar três parcelas de R$ 200

Foto: Leonardo Sá/Agência Senado
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O governo de Jair Bolsonaro aceitou estender o auxílio emergencial em mais R$ 600 durante a pandemia do coronavírus. A ideia do presidente, no entanto, seria dividir o valor em duas parcelas R$ 300. Proposta ainda vai passar pelo Congresso Nacional, que deve contestar o valor baixo das parcelas.

A ideia inicial do ministro da Economia, Paulo Guedes, era dividir o valor extra de R$ 600 em três parcelas de R$ 200. De acordo com Ana Flor, do G1, Bolsonaro teria achado o valor muito baixo, e por isso sugeriu que as parcelas fossem de R$ 300.

O auxílio emergencial é pago pela União para apoiar trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI) e desempregados que não recebem seguro-desemprego. Para ser aprovado, é preciso ter uma renda per capita de até R$ 522,50 mensais ou renda familiar de até R$ 3.135, ou seja, três salários mínimos.

O benefício foi aprovado em abril, com previsão original de ser pago em três parcelas de R$ 600. Contudo, com o avanço da pandemia no país, o governo foi pressionado a estender os pagamentos.