O presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais na noite desta quarta-feira (3) para reafirmar seu posicionamento contra o aborto, anunciando que o Ministério da Saúde vai identificar a autoria de uma minuta de portaria sobre o tema que circulou no dia.
Na publicação, no entanto, o presidente errou o nome do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, referindo-se a ele como "Fernando". O texto foi deletado e reescrito pouco tempo depois.
"O @minsaude está buscando identificar a autoria da minuta de portaria apócrifa sobre aborto que circulou hoje pela internet. O MS segue fielmente a legislação brasileira, bem como não apoia qualquer proposta que vise a legalização do aborto, caso que está afeto ao Congresso", escreveu o presidente.
"Outrossim, como já declarado em inúmeras oportunidades, o presidente Jair Bolsonaro é contrário a essa prática. Min. Saúde Interino Fernando Pazuello", continuou.
O erro de Bolsonaro vem no mesmo dia em que o país bateu um novo recorde no número de mortes diárias por coronavírus. Ao todo, foram adicionados 1.349 novos óbitos, além de 28.633 casos confirmados.
A maior marca diária de mortes era de terça (2), quando o país havia registrado 1.262 óbitos. Com isso, o Brasil atingiu um total de 32.548 mortes e 584.016 casos confirmados, segundo divulgados pelo Ministério da Saúde.
"Rubens" Teich
Não é a primeira vez que Bolsonaro erra o nome do ministro da Saúde. Em entrevista à CNN Brasil no dia 16 de abril, para comentar a demissão de Luiz Henrique Mandetta da pasta, o presidente errou por duas vezes o nome do novo ministro na época, Nelson Teich, e o chamou de Rubens.
“Ainda estou me familiarizando”, disse, aos risos, após cometer a gafe pela segunda vez.
Na entrevista, Bolsonaro afirmou que é “um entendimento do doutor Rubens”, se referindo a Nelson Teich, de que “não podemos esquecer da economia”.