CPI do Genocídio antecipa novo depoimento de Marcelo Queiroga

O ministro da Saúde e a médica Luana Araújo, crítica do uso da cloroquina que deixou o cargo de secretária de Enfrentamento à Covid-19, deverão comparecer ao colegiado ainda em junho

Foto: Agência Senado
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Os senadores que compõem a CPI do Genocídio, em reunião neste domingo (30), determinaram a alteração da agenda de depoimentos da comissão. Com isso, anteciparam a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de acordo com reportagem de Renata Agostini e Rachel Vargas, na CNN Brasil.

Queiroga e a médica Luana Araújo, crítica do uso da cloroquina que deixou o cargo de secretária de Enfrentamento à Covid-19, deverão comparecer ao colegiado ainda em junho. 

Segundo o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), o ministro da Saúde precisa ser, novamente, questionado diante da insistência de Jair Bolsonaro em comparecer, sem máscara, a manifestações que causam aglomerações.

O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), acredita que o ministro tem sido “omisso e cúmplice”. “Queiroga tem silenciado quanto à continuidade do morticínio e este não é o seu papel. Enquanto as UTIs continuam a encher e o presidente pedindo ao STF autorização para aglomerar”, afirmou Renan.

Cloroquina

Os senadores que integram o grupo majoritário da CPI devem concluir, após a próxima semana, o debate a respeito da utilização da cloroquina em casos de Covid-19.

Os parlamentares entendem que já está estabelecida a ineficácia do medicamento e, ao continuar falando sobre isso, a comissão favorece distorções e até propaganda indevida do chamado “Kit Covid” de Bolsonaro.