O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI do Genocídio, declarou, nesta quinta-feira (29), que a comissão pode pedir a prisão preventiva de Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos.
Randolfe criticou o fato de o empresário ter viajado para a Índia, apesar de ter depoimento marcado para quarta-feira (4).
“Nós recebemos a notícia, nesta semana, que o senhor Francisco Maximiano se evadiu para a Índia e pretende não ser ouvido pela CPI na quarta-feira. Eu quero recomendar ao senhor Francisco Maximiano: volte e compareça à CPI de imediato no dia que seu depoimento está marcado. Evadir-se do país quando tem uma investigação em curso é crime. E nós não titubearemos em pedir a sua prisão preventiva”, afirmou o senador.
Os advogados de Maximiano ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido para que o empresário possa escolher ir ou não depor na CPI. O argumento é que, por ser investigado, ele teria esse direito.
Bloqueio de bens
“Por outro lado, a CPI também vai apreciar requerimentos para bloquear os bens da Precisa Medicamentos e da Global, exatamente no valor do contrato que ia ser celebrado. É uma medida judicial básica que necessita ser tomada”, destacou Randolfe.
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