Damares admite que pediu prisão de "gestores" por crimes sob coronavírus e toma invertida: E seu funcionário?

O homem que cuspiu e agrediu enfermeiras durante ato em Brasília, no dia 1º de maio, trabalhava para a ministra

Foto: Arquivo
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A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, foi às redes sociais na noite desta terça-feira (12) para anunciar que pediu punição aos "gestores" que cometerem crimes durante a pandemia do coronavírus, como agressões a "idosos e mulheres".

Em resposta, um internauta pediu a ministra que comece punindo o funcionário terceirizado de sua pasta que agrediu enfermeiras em Brasília, durante ato de homenagem aos profissionais de saúde que morreram em meio à pandemia.

"Quem me acompanha sabe que os pedidos de punição a gestores violadores de direitos ou que desviam verba pública (corruptos) não são novidade. Se em nome de quarentena alguém agredir idoso, mulher ou qualquer outro na rua, vou pedir justiça, sim. E se houve crime, que seja preso", escreveu Damares no Twitter.

"Ok, Damares! Comece por seu funcionário que agrediu uma enfermeira em Brasília", respondeu o internauta. O funcionário citado por ele, Renan da Silva Sena, era analista de projetos do setor socioeducativo contratado pela empresa G4F Soluções Corporativas Ltda. Esta, por sua vez, tem um contrato com o ministério de Damares no valor de R$ 20 milhões.

Damares então respondeu à provocação dizendo que Renan já foi desligado do ministério. "Notícia velha", disse.

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