Detentos no Maranhão começam a produzir um milhão de máscaras que serão doadas à população

Além da redução de pena, presos serão remunerados com quase um salário mínimo pelo trabalho. Ao todo, são 190 detentos atuando na produção

Divulgação/Governo do Maranhão
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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou através de suas redes sociais neste domingo (12) que 190 detentos de três penitenciárias do bairro de Pedrinhas começaram a produzir um milhão de máscaras contra o coronavírus. De acordo com Dino, as máscaras serão doadas à população.

"Em razão do coronavírus, os presos de Pedrinhas estão fabricando máscaras que serão doadas à população. Aquela que já foi uma das piores penitenciárias do Brasil hoje cumpre várias funções sociais", escreveu Flávio Dino no Twitter, também compartilhando um vídeo que mostra o trabalho dos detentos.

O governo do estado também informou que a meta é produzir 20 mil máscaras por dia. A confecção engloba corte, costura e acabamento. Além disso, foi informado que os presos terão redução de pena pelo trabalho, além de remuneração de quase um salário mínimo.

A cada três dias de trabalho, há a redução de um dia no sistema prisional. Ainda, detentos receberão 3/4 de um salário mínimo pela produção, que conta com material atóxico e hipoalergênico. A expectativa do governo do estado é incluir jalecos, toucas e pantufas na produção dos detentos.

Confira:

https://twitter.com/FlavioDino/status/1249282713116442625