Diretores dos Conselhos de Medicina, de planos de saúde e de hospitais vão ser interrogados na CPI

O senador Humberto Costa (PT), membro da CPI do Genocídio diz que todos que recomendaram tratamento precoce serão convocados

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O senador Humberto Costa (PT-PE), membro da CPI do Genocídio, afirmou durante o programa Onze e Meia, nesta sexta-feira (16), que os Conselhos de Medicina, planos de saúde, médicos e hospitais que corroboraram ou receitaram remédios sem eficácia, como a ivermectina e a cloroquina serão interrogados na CPI.

“Inclusive, nós não vamos deixar barato a atitude de profissionais de Saúde que se transformaram aí em instrumentos do bolsonarismo. Veja que contradição essa expressão “médico bolsonarista”. Bolsonarismo é sinônimo de morte. E o médico, pela sua formação, pela que a sua profissão representa não podem ser atores da morte”, disse o senador.

Humberto Costa ainda advertiu que “o Conselho Federal de Medicina e os Conselhos Regionais têm que sentar nessa CPI para explicar as suas atitudes criminosas de estarem respaldando médicos que prescrevem ivermectina, cloroquina. Não, isso não pode ficar barato não”, afirmou. “Planos de saúde também, hospitais, todos. Eles vão pro banco da CPI. Não há nenhuma controvérsia quanto à eficácia desses remédios, quanto aos seus efeitos colaterais. Se nós queremos investigar a responsabilidade por tantas mortes, isso também tem que ser levado em consideração”, completou.

Além disso, Humberto Costa disse também que será apurada “a responsabilidade do governo pela disseminação de tratamentos absolutamente ineficazes para o enfrentamento da Covid-19. Tratamentos, inclusive, que estão produzindo efeitos colaterais gravíssimos em quem se dispôs a utilizá-los, o gasto do dinheiro público pra produzir cloroquina, comprar ivermectina, publicidade que eles fizeram para estimular esses sites da morte, a produção desses remédios pelos laboratórios públicos oficiais”.