A reunião entre os líderes do G20 e os secretários-gerais da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OMS (Organização Mundial da Saúde), nesta quinta-feira (26), teve como um dos principais destaques a intervenção do presidente da Argentina, Alberto Fernández, propôs líderes das 20 economias mais desenvolvidas do mundo, o G-20, a criação imediata de um fundo humanitário de emergência, para combater a pandemia do covid-19.
Fernández enfatizou que nenhum país é capaz de enfrentar a pandemia sozinho, nem mesmo os mais desenvolvidos. “Temos que agir juntos, agora, porque já vimos que ninguém pode se salvar disso sozinho”, afirmou.
Alberto Fernández plantea al mundo una nueva cosmovisión con las políticas de cuidado, un nuevo pacto social y la protección del planeta como ejes.
— Juan Cabandié (@juancabandie) March 26, 2020
En un momento muy complejo, tenemos un presidente a la altura de la época. Orgullo. #G20 #EstadoPresente #QuedateEnCasa pic.twitter.com/iZTkjZ8vgG
O convite do presidente argentino foi para que as nações assinassem um “grande pacto global de solidariedade”. Ele destacou que o mundo já não será o mesmo após essa tragédia, e que também as relações internacionais deverão ser afetadas daqui por diante.
“Enfrentamos o dilema de preservar a economia ou a saúde de nosso povo, e não hesitamos em priorizar a vida”, comentou Fernández, ao falar sobre as políticas argentinas para combater a pandemia, que deixaram de lado os interesses econômicos para se centrar no reforço das medidas de saúde e em políticas de ampla proteção social.
“Não podemos permanecer passivos diante de sanções que envolvem bloqueios econômicos que apenas sufocam os povos no meio dessa crise humanitária”, conclui o mandatário argentino.